"O filho amado + o amor de João 17" Texto de Laura Souguellis.

Não é todo dia que nos sentimos confiantes pra dizer “sou Teu filho amado em quem achas Teu prazer”. De fato, muitos de nós às vezes nos sentimos longe de sermos o motivo de deleite do Pai. Muitos de nós estamos vivendo um estilo de vida que não se assemelha ao de um filho que “merece" ser amado. Muitos de nós já não acreditamos que somos objeto da afeição de Deus.
Antes de iniciar o seu ministério, Jesus, ao receber o batismo nas águas, também recebeu um batismo de amor. O Céu se abriu sobre ele para que todos soubessem que ele tinha uma identidade superior: a opinião divina ao seu respeito. A voz do alto dizia “esse é meu filho amado em quem tenho prazer". O Deus Filho é amado pelo Deus Pai.
Mas não para por aí. As escrituras falam de um amor entre a Trindade que foi estendida a uma nova geração de filhos amados a partir de Jesus (que deixa de ser o unigênito e passa a ser o primogênito de muitos irmãos). Já não se trata de nos sentimos merecedores desta posição, mas sermos agraciados com ela através da redenção em Jesus. Antes de ir pra cruz, Jesus fez uma oração ao Pai por mim e por você, dizendo: “que eles sejam levados à plena unidade, para que o mundo saiba que tu me enviaste, e os amaste como igualmente me amaste.” (João 17:23)
Ênfase para: “os amaste como igualmente me amaste.” Sim, Jesus orou para que nós entendêssemos que somos amados pelo Pai assim como ele, Jesus, é amado por Ele.
Escrevi a canção “Filho Amado” ainda sob efeito da leitura do livro “The Life of the Beloved” (A Vida do Amado), do Henri Nouwen, um piedoso homem de Deus do século passado, que tão graciosamente escreveu coisas como: “Auto-rejeição é o maior inimigo da vida espiritual, porque ela contradiz a voz divina que nos nomeia de ‘o Amado’. Ser o Amado expressa a verdade essencial da nossa existência”. Em outro trecho, ele afirma: “A declaração 'você é o Amado’ revela a mais íntima verdade a respeito de todos os seres humanos”, e foi acreditando nisso que escrevi uma canção que nos leva a fazer esta ousada declaração ao nosso respeito.
Pois, afinal, o que é que nos restaura à dignidade de filhos senão descobrir a perspectiva dAquele que nos fez e nos chama de Amado? O que é que nos convence do nosso valor senão o amor ao qual somos atribuídos? Se Ele atribui este valor a mim, então passo a pensar ao meu próprio respeito à altura desta nova realidade. (Laura Souguellis - Postado no Facebook)

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